22 setembro 2007

Entrevista com José Cid no IOL Música

"Mãe do Rock português", "O homem que veio do espaço" ou simplesmente José Cid, o cantor que nasceu na Chamusca e um dos artistas com carreira mais rica na música portuguesa.

O IOL Música esteve à conversa com Cid e "folheou", juntamente com o cantor, várias páginas que foram escritas nos quarenta anos de carreira do artista.
O homem que disse um dia: "se Elton John tivesse nascido na Chamusca não teria tido tanto êxito como eu", revelou-nos também o segredo para que continue a ser admirado pelas novas gerações e mantenha uma legião de fiéis seguidores.

"Mãe do Rock português", como se auto-intitula, elege Rui Veloso e Xutos & Pontapés com os seus "cônjuges", pelo papel importantissímo que têm no desenvolvimento do Rock em Portugal.
"10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte" foi provavelmente o seu álbum mais aclamado internacionalmente, tendo mesmo entrado numa lista de 100 melhores álbuns de rock progressivo de todo o mundo, mas em Portugal quase não é conhecido. José Cid tem a justificação na ponta da língua e para si "Portugal é um país onde tudo avança, inclusivamente o retrocesso".

Despiu-se de preconceitos em 1994, quando pousou nú para uma revista, com apenas um disco de ouro à frente das partes intímas, para protestar o facto das rádios não passarem música portuguesa. A imagem percorreu gerações e ainda hoje causa polémica. José Cid, na primeira pessoa, explica que o acto acabou por ter a repercurssão inversa e deita por terra as esperanças dos fãs, que pudessem ambicionar outro protesto do mesmo tipo, mas agora quem sabe, com um CD ou até um MP3.

O autor de hits eternos que marcam épocas, como "Na cabana junto à praia", "20 Anos", "Nasci para a Música", "Como um Macaco Gosta de Bananas", "A Pouco e Pouco", entre muitos outros, esclarece que o futuro para si é o amanhã.
Com 65 anos, parece não envelhecer e estar sempre um passo à frente da época. Sinal desta vitalidade são os três álbuns que tem na calha, sobre os quais revelou o nome e mais pormenores durante a entrevista.

Por tudo o que deu à música portuguesa, muitos serão os que não têm dúvidas em dizer: "como o macaco gosta de bananas, nós gostamos de José Cid".

Descobre aqui qual é prato favorito de José Cid e no qual ele acrescentava um "belo ovo escalfado"

Podes ver a entrevista no IOL Música

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21 setembro 2007

CidMania Internacional...em Espanha


Vamos a procura dos Cid's pelo Mundo...
Se encontrares algum Cid envia...
blogcidmania@gmail.com

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20 setembro 2007

José Cid actua em Novembro no palco do Campo Pequeno


Sempre presente na vida dos portugueses, José Cid vai juntar os seus fãs num grande concerto que decorrerá a 24 de Novembro no Campo Pequeno. Autor e compositor de muitos êxitos da sua carreira, José Cid, afirmou ao NM que o concerto terá alguns convidados portugueses e alguns amigos. “Vão estar presentes músicos portugueses e amigos meus”, diz. E acrescenta: “vamos tentar reformular o quarteto 1111 e no concerto vamos interpretar cinco ou seis temas”. Para o músico é “importante para as novas gerações conhecerem o rock que foi censurado na altura do regime, de outra forma”, disse quando questionado sobre a sua última colectânea “Pop Rock & Vice Versa”. Apesar do álbum não ter tido tanta adesão como o disco do ano passado “Baladas da Minha Vida”, José Cid, afirma: “a promoção do álbum ainda está em estágio e é certo que até ao fim de Novembro este talvez seja platina”.
O próximo concerto de José Cid tem lugar quinta-feira, no Casino Estoril, pelas 23h30. Acompanhado pela sua banda, Big Band, o concerto será uma junção de todos os temas do músico português até ao momento. José Cid considera-se um “privilegiado”. E justifica: “tenho estado em todos os concertos do Casino Estoril, quer nos mais quer nos menos mediáticos. Sou quase sempre cabeça de cartaz!”.

By Débora Godinho in Notícias da Manhã

16 setembro 2007

J.Cid demonstrou porque «nasceu para a música»

As «slot machines» estiveram paradas, a roleta nem arrancou e não se jogou Blackjack. Poderia dizer-se que a noite esteve fraca no Casino Estoril, mas a verdade é que as atenções estavam voltadas para o átrio principal, onde José Cid & Big Band reviveram quarenta anos de sucesso da carreira do cantor.

Aquele que se auto-intitula «mãe» do rock português (Rui Veloso é o pai) mostrou porque é um dos artistas portugueses com maior sucesso. O teclista e compositor que já editou 36 álbuns demonstrou ainda, que para além da ligação ao rock, também tem um grau de «parentesco» com o fado, o jazz e a música tradicional.

Perante uma chuva de aplausos de centenas de pessoas que lotavam o átrio por completo, José Cid ocupou o lugar no piano e abriu a actuação com alguns dos seus hits mais famosos. «Cai Neve em Nova York», «20 Anos» e «Nasci para a música» foram o rastilho inicial que incendiou um ambiente, só por si já escaldante. As pessoas dançaram, pularam e, sempre em coro, deram ainda uma maior dimensão ao espectáculo.

Tempo depois para uma brincadeira com o guitarrista Mike Sergeant, um dos elementos da Big Band. Sergeant é responsável pela composição do famoso tema «Amanhã de Manhã», brilhantemente intepretado pelas Doce, e José Cid quis tirar a limpo quem seria o melhor compositor. Interpretou o tema de Sergeant e a reacção do público não se fez esperar, entoando cada verso da popular canção. A "batalha" parecia estar perdida, mas Cid tinha um trunfo na manga e respondeu com «A Cabana junto à Praia», que conseguiu superar o hit das Doce, no que diz respeito à manifestação vocal do público.

Público pediu «Favas com Chouriço»

A noite estava perfeita mas o público tinha uma exigência e não desistiu enquanto não foi cumprida. Queriam «favas com chouriço», ou melhor, que Cid cantasse o famoso tema «A Pouco e Pouco». Pediram, gritaram e até chegaram a cantar em coro, o que «obrigou» José Cid a acrescentar o tema ao alinhamento, o que não estava originalmente previsto, para delirio da plateia. Foi, sem dúvida, um dos grandes momentos da noite e centenas de vozes completamente em delírio acompanharam o cantor .

O cantor que, lançou recentemente o Best Of «Pop Rock e Vice-versa», recordou depois durante o concerto algumas das músicas que o marcaram no início da carreira. O clássico «A Lenda d'El Rei D.Sebastião, o principal tema do Quarteto 1111 do qual foi vocalista, «Rock Rural», «Ontem, Hoje e Amanhã» e «Canta-me um Blues» foram algumas das canções tiradas do baú.

O espectáculo aproximava-se do final mas entre críticas «aos senhores que fazem a guerra e estragam o ambiente» e elogios à banda que o acompanhava, José Cid tirou da cartola a canção «Sonhador», um poema escrito pela sua filha.

E demonstrou ainda a sua versatilidade como artista ao interpretar o tema «Portuguese Boys», do álbum «José Cid» de 1989, em inglês. Seguiu-se «Como um Macaco gosta de Banana», a nova versão do álbum «Pop Rock e Vice-versa», e o público voltou a acompanhar fielmente o cantor.

Para finalizar estava previsto um encore com as canções «O melhor tempo da minha vida», «20 anos» e «Nasci Para a Música» mas o energético pedido do público para José Cid ficar em palco teve resultados positivos. O cantor realizou um segundo encore com as canções «Vem Viver a Vida, Amor», um cover de «La Luna e El Toro», um original de Los Centellas, terminando com «Um Grande, Grande Amor».

Foi a muito custo que o cantor conseguiu sair do palco perante pedidos insistentes para que ficasse, mas José Cid disse mesmo «Addio, adieu, Aufwiedersehen, goodbye».

@iol música

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15 setembro 2007

Cidmania em Prison Break



By Manolo

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